A Lei Complementar 214/25 institui:

• O Imposto sobre Bens e Serviços (IBS)
  
• A Contribuição Social sobre Bens e Serviços (CBS)
  
• O Imposto Seletivo (IS)
  

Além disso, cria o Comitê Gestor do IBS e altera a legislação tributária.

“A Reforma Tributária tem como objetivo propor um sistema tributário mais transparente, simplificando o processo de arrecadação sobre produção e a comercialização de bens e serviços”

Impacto na Área Fiscal

A vigência da Reforma Tributária está à porta de todas as empresas, trazendo novos termos, como:

• IVA – Imposto sobre Valor Agregado
  
• Não Cumulatividade
  
• IBS, CBS e IS
  

Inclusive, haverá um desafio: a disponibilidade do crédito aos compradores acontecerá somente após o efetivo recolhimento pelo vendedor do crédito.

Esse contexto veio para tirar o sossego dos gestores financeiros, exigindo:

• Revisão dos métodos praticados
  
• Alterações nas rotinas da área fiscal
  
• Adoção de estratégias para evitar o aumento da carga tributária
  

Impacto na Área Contábil

A nova sistemática para apuração dos impostos, trazida pela Reforma Tributária, também causará grande impacto no processo de execução da contabilidade, especialmente:

• Empresas sob o regime do lucro presumido e do Simples Nacional
  
  Será necessário:
  
• Mudança de execução  do ciclo de fechamento contábil
• Estruturar o plano contábil para incluir o conjunto de insumos usados na geração da receita
  

Observação: São permitidos todos os gastos, exceto com pessoal.

Princípio da Não Cumulatividade

O princípio da não cumulatividade significa que:

“A tributação incide apenas sobre o valor acrescentado em cada etapa do processo de produção ou comercialização.”

Custos e Insumos Imobiliários

Para as empresas do ramo imobiliário, a reforma tributária poderá trazer significativo impacto nos impostos, caso não sejam revistos os procedimentos de registros e atualização de seus ativos.

Pontos de atenção:

• Aplicação das normas do Comitê de Pronunciamentos Contábeis (CPC)
  
• Avaliação correta de estoques, ágio, deságio e valor justo
  
• Apontamento de custos e gastos acessórios com oportunidade
  
• Formatação de um conjunto completo de insumos
  
• Garantia de que a tributação incida sobre o valor agregado
  

Mudança de Hábitos

Vendo a Reforma Tributária com uma visão ampla (de floresta), pode-se dizer que haverá uma mudança de hábitos, envolvendo:

• Área de gestão
  
• Área do Backoffice
  

Destaques:

• Princípios de Governança Corporativa e Compliance Tributário nunca foram tão fundamentais.
  
• As mudanças serão significativas.
  
• Minimizam perdas aqueles que:
  
  Tomarem decisões oportunas sobre reformulações administrativas
  Aplicarem treinamentos necessários com agilidade
  

Conclusão

A Reforma Tributária trará profundas transformações para empresas de todos os portes e setores. Antecipar-se, estudar os impactos e adaptar processos internos será essencial para evitar prejuízos e garantir competitividade no novo cenário fiscal e contábil do país.

• Desconhecimento do mercado escolhido
• Carga tributária elevada
• Dificuldade para contratação de mão de obra
• Política econômica desfavorável
• Falta de sustentação financeira

Essas situações ocorrem durante a existência da empresa, seja no auge das atividades ou nos momentos mais críticos, quando se verifica o insucesso do empreendimento.

O empreendedor deveria, antes de consagrar o propósito de constituição, antes mesmo da formalização de seu plano de negócios, avaliar a dimensão e relevância de fatores, como: 

• O conceito e a função social da empresa
• A qualificação adequada para gerir o empreendimento
• Os princípios para a formação de sua equipe de trabalho
  
  

Empresa é uma entidade que exerce atividade econômica organizada para a produção de bens e serviços para o mercado, cabendo-lhe assegurar o crescimento de todos, sócios e funcionários. Por sua constituição assume ser: agente de transformação e de justiça social; promotora da diversidade e inclusão social; criadora de empregos; respeitadora do meio ambiente e prática ética; responsável pela circulação de riquezas, e ainda, sujeito passivo tributário.


Princípios essenciais para uma boa gestão empresarial

Além desses conceitos, a gestão da empresa deve se basear em:

• Transparência: comunicação clara com todos os envolvidos
• Equidade: garantir que todas as pessoas tenham acesso às mesmas oportunidades
• Prestação de contas: responsabilidade sobre as decisões tomadas
• Responsabilidade corporativa: compromisso com impactos sociais e ambientais

O problema é que esses princípios não são observados pela maioria dos micro e pequenos empreendedores, comprometendo a validação do seu negócio.

Falta de preparo e conhecimento impactam a longevidade das empresas

No Brasil, não é exigida nenhuma formação específica para ser empreendedor. Isso faz com que muitas empresas sejam abertas rapidamente, sem o conhecimento necessário para uma boa gestão.

Fatores que facilitam a abertura sem planejamento:

• Rapidez no processo de registro
• Liberdade na definição do capital social
• Diferença de tributação em relação à pessoa física
• Desejo de não ser subordinado a um empregador

O erro da falta de controle financeiro

Os gestores de micro e pequenas empresas, na maioria das vezes, não utilizam os registros contábeis para tomar decisões. Além disso, muitos desconhecem o princípio contábil da “entidade”, que destaca a necessidade de separar os recursos financeiros da empresa dos recursos pessoais.

Consequências desse erro:

• Descapitalização da empresa
• Dificuldades para reinvestimento
• Falta de previsão financeira
• Fechamento precoce

Como mudar esse cenário?

Para reduzir o número de empresas que fecham, é essencial:

• Investir na formação dos gestores
• Aplicar técnicas de gestão financeira
• Utilizar a contabilidade como ferramenta estratégica
• Criar critérios mais rigorosos para abertura de empresas

O fechamento de micro e pequenas empresas tem um grande impacto social, pois afeta trabalhadores e suas famílias, além de aumentar os processos na justiça do trabalho. Por isso, é fundamental que empreendedores se preparem antes de abrir um negócio, garantindo uma gestão eficiente e aumentando as chances de sucesso.

O setor imobiliário possui diversas especificidades contábeis e tributárias, e erros na gestão financeira podem resultar em sérios problemas fiscais para incorporadoras e construtoras. Por isso, contar com uma contabilidade especializada é essencial para garantir a conformidade legal e otimizar a lucratividade do negócio.

Principais desafios financeiros para incorporadoras

1. Escolha do regime tributário adequado – Incorporadoras podem optar pelo Lucro Presumido, Lucro Real ou Regime Especial de Tributação (RET), e a escolha errada pode gerar custos desnecessários.
2. Gestão correta do patrimônio e dos custos das obras – O acompanhamento detalhado das receitas e despesas de cada empreendimento evita problemas com auditorias e otimiza a rentabilidade.
3. Planejamento fiscal eficiente – Estratégias de elisão fiscal permitem minimizar o impacto dos tributos, garantindo maior margem de lucro.
4. Compliance e obrigações acessórias – A legislação do setor é complexa e exige o cumprimento rigoroso de declarações fiscais e contábeis para evitar prejuízos.

Benefícios de uma contabilidade especializada para incorporadoras

• Redução de riscos fiscais e tributários.
• Otimização dos custos e aumento da rentabilidade.
• Maior controle sobre investimentos e fluxo de caixa.
• Conformidade com a legislação vigente, evitando multas e avaliações.

Conclusão

A contabilidade para incorporadoras exige conhecimento técnico e um planejamento estratégico bem estruturado. Com o suporte de profissionais especializados, sua empresa pode evitar problemas fiscais, reduzir custos e melhorar a gestão financeira, garantindo um crescimento sustentável no setor imobiliário.

A carga tributária no Brasil é uma das mais altas do mundo, e muitos empresários enfrentam dificuldades para equilibrar suas contas sem comprometer a lucratividade. No entanto, existe uma forma legal de redução de impostos: a elisão fiscal.

O que é elisão fiscal?

Elisão fiscal é o conjunto de estratégias permitidas por lei que ajudam a reduzir a carga tributária de uma empresa sem infringir normas fiscais. Diferentemente da evasão fiscal (que é ilegal e envolve sonegação de impostos), a elisão fiscal utiliza brechas legais para melhorar o pagamento de tributos.

Estratégias legais para reduzir impostos

1. A escolha correta do regime tributário – Optar pelo regime mais adequado (Simples Nacional, Lucro Presumido ou Lucro Real) pode resultar em uma economia significativa.
2. Aproveitamento de incentivos fiscais – Algumas empresas têm direito a benefícios fiscais que reduzem tributos sobre determinadas atividades.
3. Planejamento tributário – Antecipar-se às obrigações fiscais e utilizar créditos tributários pode diminuir a carga de impostos a pagar.

Por que contar com uma assessoria contábil?

A elisão fiscal exige conhecimento profundo da legislação para evitar riscos. Com o suporte de uma assessoria contábil especializada, sua empresa pode pagar menos impostos sem correr o risco de problemas com o fisco.

Conclusão

A redução da carga tributária pode ser uma estratégia inteligente para aumentar a competitividade de sua empresa. Com planejamento e assessoria contábil adequado, é possível economizar de forma legal e segura.

Muitas empresas enxergam a contabilidade apenas como uma obrigação burocrática, necessária para manter uma empresa regularizada perante o governo. No entanto, uma contabilidade estratégica pode ser um grande diferencial competitivo, ajudando na tomada de decisões, na redução de custos e na melhoria da saúde financeira da empresa.

O que é contabilidade estratégica?

A contabilidade estratégica vai além. Ela analisa dados financeiros para oferecer insights que ajudem na gestão do negócio, auxiliando na definição de metas, na identificação de oportunidades e na prevenção de riscos.

Benefícios da contabilidade estratégica para sua empresa

1. Melhoria na gestão financeira – Controle de fluxo de caixa, planejamento de investimentos e projeção de receitas e despesas.
2. Redução de custos e desperdícios – Identificação de áreas onde uma empresa pode economizar sem comprometer a qualidade dos serviços.
3. Tomada de decisões mais assertivas – Dados precisos ajudam a definir estratégias de crescimento e expansão.
4. Cumprimento correto das obrigações fiscais – Redução do risco de autuações e deliberações por erros tributários.

Conclusão

Ao transformar a contabilidade em um pilar estratégico, sua empresa se torna mais competitiva e qualificada para crescer de forma sustentável. Contar com profissionais especializados é essencial para obter todos esses benefícios.